Júlio Jaime Borrêlho Quirino
Nasce no ano de 1953 em Lisboa, mais precisamente em Alcântara, no Largo do Calvário em frente ao cinema Promotora.
Nasce no ano de 1953 em Lisboa, mais precisamente em Alcântara, no Largo do Calvário em frente ao cinema Promotora.
A família que o ajuda a crescer está ligada às artes gráficas e ao desenho, desde o avô que dominava a arte do desenho em pedra litográfica, ao pai que lhe ensinou os primeiros gestos do desenho a pastel e a tinta-da-china.
Cresceu com o cheiro das tintas das rotativas em Santa Catarina e com a proximidade das Belas Artes onde acabou por fazer o Curso Superior de Arquitectura em 1978.
Os estudos eram partilhados com colaborações profissionais no campo da fotografia de reportagem e de publicidade, como cartoonista no Jornal humorístico “O Coiso” juntamente com Mário Henrique Leiria, Carlos Barradas e tantos outros, ou como ilustrador ocasional e artista gráfico.
Acabado o curso de Arquitectura e o Festival de Jazz de Setúbal, onde concebeu e produziu todo o material gráfico e plástico e que marcaria o abandono temporário da faceta gráfica, começa o percurso profissional como Arquitecto embora sempre ensombrado com o fantasma das artes plásticas.
Amante de Jazz, vem pela mão de Rui Neves e do José Duarte a colaborar novamente como cartoonista na revista Pão Com Manteiga.
Em 1989 e após vários anos de cumplicidade criativa com o arquitecto e músico dos Ephedra, Paulo Viana, constitui a empresa Júlio Quirino & Paulo Viana arquitectos, o atelier ao qual ainda hoje está ligado profissionalmente e que tem no seu historial mais recente obras como o Fórum Almada, Fórum Aveiro, Edifícios Central Park, Espargal e vários conjuntos habitacionais e de Serviços.
Paralelamente com a actividade do atelier, mantém viva a chama inicial e pinta retratos e histórias dos amigos mais íntimos, por vezes a aguarela, outras a pastel e ainda outras a acrílico, médium que começa a estudar e a desenvolver técnicas várias de trabalhar em tela.
Em 1996 tropeça nos símbolos arquetípicos, seguindo a linha de Carl Jung e põe em prática uma abordagem quase Zen para os sintonizar e pintar.
Hoje, a série de símbolos representados como foram percepcionados encontra-se reunida na colecção “Imagens de Poder” exposta a partir de dia 03 de Fevereiro na Galeria/Restaurante LA MONEDA em Lisboa.
Sem comentários:
Enviar um comentário