novembro 04, 2007

BUZZ LIGHTYEAR



O "Seca e Meca" deixou de ser, e o "Buzz Lightyear" passou a ser!
...para o INFINITO e mais além!, como não podia deixar de ser.

outubro 03, 2007

REGATA DND





Os slides tiveram que ser revelados em Espanha, e demoraram uma semana a chegar! Mas aí estão as fotos da nossa modesta prestação (um terceiro lugar na classe), num dia de pouco vento e bolinas folgadas...como se pode ver na última foto. Só é pena não ter som, porque estava tudo minha gente aos gritos na molhada parada, a tentarem rondar a bóia...

setembro 19, 2007

COMEÇOU A ÉPOCA

Começou a época das regatas no rio, e o "Seca e Meca" (nome com tendência para mudar brevemente) também começou bem! Chegada em fotofíniche, a cruzar a linha de chegada com a diferença de 1 segundo. Depois das correções, acabámos por ficar em segundo, a 28 segundos! A embarcação ainda está em rodagem, e a tripulação ainda procura as melhores posições!

Spi lançado a caminho da linha de chegada

Falava-se baixinho para não assustar o pouco vento que soprava por aqueles lados

A época começou, e nós também!

setembro 03, 2007

O J80 DO JORGE

Sábado à tarde, o vento lá se dignou a aparecer e foi a oportunidade ideal para se estrear o novo Spi do J80. Por enquanto dá pelo nome de "Seca e Meca", a embarcação e não o Spi, entenda-se!

O futuro nome está ainda no segredo dos Deuses, mas uma coisa é certa, terá que ver com Infinito, ou não fosse um barco do Jorge Lopes.

A "aula" de Spi foi óptima, com o vento não muito forte a desculpar algumas aselhices da minha parte, e a confiança a aparecer aos poucos. Quem nunca fez bronca da grossa com spis, que lance a primeira vaga...

agosto 26, 2007

A ESTRELA QUE BRILHA

No pontão onde se começam a reunir as embarcações "topodegama" para a Regata Chrysler/Quebramar, uma delas brilha mais que as outras, a estrela das estrelas....A modéstia impede-me de dizer qual!

Observem bem a fotografia e fiquem ofuscados pela Estrela que Brilha mais que todas as outras!

julho 31, 2007

TRIPULAÇÃO MARAVILHA NAS BERLENGAS

O Eugénio "Bubbles" registou magistralmente o momento em que a tripulação maravilha do Nagual chegou à Fortaleza... Foi uma canseira de horários a cumprir, de programa social a respeitar e coisas assim! Nós por natureza somos uns Anarcas do piorio, e só costumamos "sair" quando o barco lhe apetece...! Mas desta vez, a custo, lá cumprimos o programa (intenssíssimo)! O João Veiga e o Armando Laborinho mereciam o nosso esforço!
( O João Veiga não vai resistir a divulgar mais uns pormenores do curso de fotografia que o Eugénio "Bolha" fez com patrocínio da CEE...)


julho 15, 2007

POLLOCK E LILLITH NA LAGOA AZUL




Água é Água e Cães de Água são Cães de Água! Em tarde de muito calor a Lagoa Azul foi a praia ideal para eles, depois de um passeio familiar por caminhos florestais. O decoro evitou que fossemos atrás deles...

julho 11, 2007

GOOD OLD FRANCISCO ALBINO


Sempre de braços bem abertos para nos ajudar encontramos o Francisco, aqui a receber os cabos para ficarmos de braço dado com o Blue Moon, em Peniche.


É sempre bom ter-te por perto para nos dares uma mãozinha experiente!
foto: Eugénio "Bubbles"

julho 06, 2007

VELAS COM VENTO






Embora as fotos sejam de arquivo, o espírito e a adrenalina das regatas de competição estão por lá! Na impossibilidade de fotografar o que se está a passar em Cascais no Campeonato do Mundo, aqui fica um cheirinho de Velas com Vento.

junho 26, 2007

SAUDADES DO CARIBE E O PAÍS DO NÃO SE PODE




As saudades do Caribe são muitas e enormes! Aos poucos tentamos esquecer aqueles mares e aquelas terras feitas à nossa medida. Mas por vezes somos despertados do esquecimento e deparamos com a realidade que nos rodeia.


Foi o caso este fim de semana, quando Cascais se transformou de uma vila pacata num emblema do país do não se pode! Com o quase começo do Campeonato do Mundo de Vela, Cascais e a Marina foram invadidos por hordas de seguranças, polícias e outros que tais cuja função é dizer, Não pode...!


Devem vir do mesmo sítio. Faz lembrar a antiga polícia de choque. Chegavam em carrinhas e quando os soltavam, batiam em tudo o que mexia, velhinhas e crianças não escapavam. Estes são um pouco melhor, mais civilizados, e não batem (fisicamente) na gente!


Na impossibilidade do diálogo, fica o não se pode...e o desejo que o campeonato, que deveria ser uma festa da vela, acabe o mais depressa possível, e estas hordas de seguranças e força policial protectora de não se sabe bem o quê, voltem para onde estavam.


Que DIFERENÇA da regata Heineken no Caribe, com mais de 300 embarcações em prova, com uma organização impecável e onde ninguém dava pelos seguranças. Os que havia, ajudavam a resolver problemas e não primavam por os criar. Era o País do Can I help you Sir...


QUE SAUDADES DO CARIBE!!!


As fotos são para nos lembrar que estivemos lá! Por vezes tenho dúvidas...

maio 16, 2007

PÓVOA DE VARZIM - AVEIRO TAKE 2



Ora na crista da onda, ora na cava da onda...Tanto se via a costa, como só se via mar...Foi assim até entrarmos a barra de Aveiro!

PÓVOA DE VARZIM - AVEIRO TAKE 1

















Passeando até Leixões com pouco vento...

O Delmar ATRÁS do Veronique! Será que vinha a motor para nos alcançar?














Afonso a fazer leme na bolina!

maio 07, 2007

BAYONA - PÓVOA DE VARZIM NO VERONIQUE OU CAPITÃO MACHADO E O "MAR RASGADINHO"






Amanheceu calmamente em Bayona, com o nevoeiro a preguiçar como todos nós. Um caso raro de solidariedade. A calma era total e ainda faltava uma hora para a largada quando o Capitão Machado descobriu que os sapatos de vela não estavam no saco. Perdeu-se algum tempo com a pedinchince, sem resultados, de um par de sapatos de vela a mais. Valeram as botas de borracha do armador do Veronique. Eram grandes mas serviam para não escorregar no convés molhado da humidade nocturna. O meeting para Skippers no pontão, falado em castelhanogalegoportuguês, não adiantou grande coisa ao que já se sabia sobre o tempo previsto. O café não o consegui beber e lá conseguimos sair para encher o depósito de gasóleo! Quando começámos finalmente a encher o depósito ouvimos pelo VHF o sinal de largada! Era o avanço que combinámos dar a toda a frota, caso contrário, ainda nos arriscávamos a ganhar a regata e seria uma trabalheira aturar os mais regateiros. Gasóleo enchido, lá fomos para a bóia de largada a todo o gás e saímos com "ventos frouxos", como já era de esperar! Passámos o Castelo e a preocupação do Capitão Machado era ver a bóia que balizava os rochedos junto ao farol. Contornada a bóia, com os ditos rochedos a bombordo, seguimos num Largo confortável, com a vaga e o vento a aumentar. Atrás de nós vinha o Celta Morgana e outro barco que não identificámos. Não eramos só nós a dar avanço ao resto da frota...






Deixámos o Cabo Silleiro para trás e continuámos no mesmo rumo que grande parte da frota. Quando tinhamos a Playa de La Guardia pelo través, tomou-se a decisão de traçar rumo directo para a Póvoa. Era uma Popa Rasada, mais confortável, já que no bordo Largo levávamos com a vaga pelo través. A vaga nem estava muito grande e o vento andava pelos 15 ou 16 nós.






Aí, o Capitão Machado, voltou-se para mim e para o Eugénio e disse, qual velho do Restelo, isto para a tarde vai dar um Mar Rasgadinho, vão ver! O Eugénio ainda comentou que o Weather on Line dava diminuição de vento e vaga para a tarde, e eu fiquei na dúvida com os 14 a 17 nós que o Windguru dava para a tarde na Póvoa, Mar rasgadinho podem crer, dizia o Capitão Machado ainda ao leme. De seguida o Eugénio tomou o leme enquanto nós metíamos um pão com queijo no estômago e empurrávamos tudo com uma cerveja fresquinha, cortesia do frigorífico novo do Veronique. Parecia que adivinhava o que estava para vir...Por bandas de A Guardia agarrei-me ao leme e só larguei na Póvoa. Começámos por fazer um "burro" na retranca, para evitar as cambadelas constantes nas vagas cruzadas que baloiçavam o Veronique. Valeu a pena, mantivemos rumo "al dente" e velocidades médias entre os 7.4 e os 8.2 nós. A velocidade máxima que conseguimos na surfada foram uns módicos 10.3 nós, recorde do Veronique, segundo o Eugénio. O vento foi subindo, 20, 22 25 27 e chegou aos 35 , talvez 40 nalgumas rajadas...O mar estava bem rasgadinho e o leme cada vez mais pesado. Por vezes era manobrado a quatro mãos para conseguir manter a proa no sítio certo e não nos atravessarmos na vaga. Valeu a pena, com a ajuda do estai e do burro na retranca, conseguíamos manter o Veronique na pequena janela da popa rasada, apesar das vagas que entravam pela popa e pelas alhetas quando lhes apetecia. O Eugénio avisava, lá vem mais um set...os músculos retesavam a segurar o leme e o Veronique lá seguia na antecipação da deriva...até que o burro partiu numa rajada combinada com uma vaga e mudámos de bordo forçadamente! O Capitão Machado sugeriu arrearmos o estai devido ao vento cada vez mais forte. Por esta altura o Casvic comunicava que tinha partido o pau de spi e tinha vários estragos para se entreter, daí que abandonava a regata. As coisas começavam a ficar mais complicadas e o vento e a vaga iam subindo, um pouco para o desordenado e caótico. Decidimos fazer outro burro na retranca e tentar manter o bordo directo para a Póvoa. A deriva empurráva-nos para terra e o Capitão Machado sinalizava, de vigia ao GPS, e com uma precisão matemática, Estamos a ir para Terra. Com tudo a crescer, cansaço inclusive, decidimos, a cerca de 6 milhas da Póvoa, arrear o estai e tentar manter a Grande sem rizar. Íamos ficar com a proa mais leve, logo com mais deriva na onda, mas o vento estava muito forte e tinhamos que reduzir pano e o mais fácil era arrear o estai. O Capitão Machado passou para o leme, eu fui caçar a grande e tensionar o estai enquanto o Eugénio lá na frente o tentava descer. O Veronique atravessou-se nas vagas, aguentou uma ou duas a malhar de través e aproou ao vento e à vaga para que o Eugénio arreásse o estai. A onda entrou pela Proa, o Eugénio fazendo juz à alcunha de Bubbles, saltou no ar agarrado à escota do estai e lá ficou a flutuar como uma bolha de sabão, durante um ou dois segundos enquanto a proa descia e subia na vaga. Estai arreado, folguei de novo a grande e aproámos em direcção à Póvoa. O vento era tanto que para caçar a grande tive que pôr a escota no molinete e dar à manivela...Com tudo isto recuámos uma milha e fomos passados por dois ou três barcos. Íamos no limite, vela grande cheia, novamente segura com um burro reforçado, surfando na janela estreita da popa e ganhando linha de rumo para a bóia de chegada que ninguém sabia onde estava. Ficámos a saber quando lá chegámos e vimos o molhe Norte. O mar estava bastante rasgado nessa altura e entrámos à vela no molhe e só aí é que a descemos e fomos à procura do lugar na marina. O Capitão Machado tomou de novo o leme do Veronique, e numa manobra daquelas que não dá para acreditar, "meteu" o Veronique no buraco da agulha, com o vento a soprar os 25/30 nós. À primeira e sem hesitação de espécie nenhuma! Machado, quando for grande quero ser como tú a manobrar o barco para a amarração! Não esquecer que o Veronique pesa 9,5 toneladas e tem quilha corrida, o que o torna muito caprichoso nas manobras com vento forte.

Era tempo de respirar fundo e abrir a tal garrafa de Alvarinho que o Machado tinha posto no Frigo para bebermos à chegada! A capa da vela tinha tempo para se pôr... E pensando bem, depois do Alvarinho não me lembro de alguém a ter posto...Não digam nada ao Armador do Veronique, mas acho que a capa da vela ficou para ser posta para a semana que vem...A culpa não é minha, nem do Eugénio, nem do Machado. A culpa é do Alvarinho, pois então!!!

Quanto aos sapatos desaparecidos, o Machado veio a dar com eles a dormir no camarote...é preciso ter lata, a dormir durante uma viagem destas! Quem ficou com as orelhas a arder foi a mulher do Machado...






O VELEIRO MAIS BONITO DE CASCAIS, QUIÇÁ DE TODO O UNIVERSO!