Dia 05 - 02/04. Admiralty bay (Bequia) / Charleston bay (Canouan)
Sexta-feira, dia 2 de Abril.
Passada a tempestade veio a bonança e acordámos todos bem dispostos. Ainda fomos a terra comprar um cabo de segurança para o dinghy, mas antes disso chegou o padeiro de barco e comprámos banana bread e cacetes ainda quentes para o pequeno-almoço. Pelo VHF chamámos o barco da água para encher os depósitos do barco que estavam vazios. Aproveitámos ainda para comprar gelo para o congelador que já não tinha nenhum.
Eram 10h08 quando largámos em direcção à ilha de CANOUAN com a intenção de fundear em CHARLESTOWN BAY. Era um percurso de 16 milhas, não passando pela ilha de MOUSTIQUE que ficaria para a volta. Navegámos a um largo 2/3 do caminho, e na parte final, coincidindo com um pequeno aumento da vaga que vinha de través, navegámos numa bolina folgada que nos fez chegar quase aos 6 nós, aproveitando toda a pontinha de vento e estando sempre a corrigir o velame. Fui para o leme na parte final e fizemos a aproximação ao extremo norte de Canouan com bastante vento, o qual caiu assim que dobrámos a ponta e apontámos a sul para Charlestown Bay. Aí fizemos uma navegação de paciência a aproveitar e procurar as rajadas que vinham aos intervalos. Fazendo várias viragens de bordo na altura certa entrámos no meio das bóias e fundeámos sem auxílio de motor.
Grande skipper, e grande tripulação! Depois de fundeados tivemos de levantar o ferro novamente (à mão por enquanto) porque estávamos (sem o saber) na linha de aproximação dos ferries. Correcção feita, foi tempo de cerveja bem merecida, do mergulho refrescante e da sandocha para repor energias.
Em terra, experimentámos uma piña colada no bar do Hotel Tamarindo e de seguida fomos explorar a ilha. Como era bastante estreita resolvemos ir até ao outro lado ver uma baía onde se faz snorkelling. Para lá chegar subimos uma rampa mortífera, este pessoal faz as estradas pelo caminho mais curto e por vezes surgem rampas com inclinações que mesmo a pé custam a subir. Quando chegámos a um dos extremos da ilha, o Sol estava a pôr-se e o céu tinha as nuvens de todas as cores. Na bruma, ao fundo, como acontece nos filmes de piratas, as ilhas de TOBAGO CAYS fundiam-se num cinzento azulado com o céu e com o mar que escurecia a uma velocidade enorme.
Quando chegámos de novo à praia para ir buscar o dinghy, já era noite cerrada e vimo-nos aflitos para entrar nele devido à ondulação e à corrente. A meio da tarde já se tinha solto do cais, mas como a corrente leva tudo para a praia, quando o Nuno, a Teresa e o Paulo chegaram, o dinghy estava alegremente solto ao pé da margem.
Quando chegámos ao barco já cheirava ao jantar preparado pelo Nuno. Esparguete com salsichas. As nuvens armazenavam chuva e por isso fechámos um pouco os albóis embora a temperatura estivesse quente.
Acabado o jantar ainda dei dois dedos de conversa no convés, e o sono começou a vir a galope.
Foi para isto que nós nascemos! Como dizia o meu amigo Pedro Santos!
Sexta-feira, dia 2 de Abril.
Passada a tempestade veio a bonança e acordámos todos bem dispostos. Ainda fomos a terra comprar um cabo de segurança para o dinghy, mas antes disso chegou o padeiro de barco e comprámos banana bread e cacetes ainda quentes para o pequeno-almoço. Pelo VHF chamámos o barco da água para encher os depósitos do barco que estavam vazios. Aproveitámos ainda para comprar gelo para o congelador que já não tinha nenhum.
Eram 10h08 quando largámos em direcção à ilha de CANOUAN com a intenção de fundear em CHARLESTOWN BAY. Era um percurso de 16 milhas, não passando pela ilha de MOUSTIQUE que ficaria para a volta. Navegámos a um largo 2/3 do caminho, e na parte final, coincidindo com um pequeno aumento da vaga que vinha de través, navegámos numa bolina folgada que nos fez chegar quase aos 6 nós, aproveitando toda a pontinha de vento e estando sempre a corrigir o velame. Fui para o leme na parte final e fizemos a aproximação ao extremo norte de Canouan com bastante vento, o qual caiu assim que dobrámos a ponta e apontámos a sul para Charlestown Bay. Aí fizemos uma navegação de paciência a aproveitar e procurar as rajadas que vinham aos intervalos. Fazendo várias viragens de bordo na altura certa entrámos no meio das bóias e fundeámos sem auxílio de motor.
Grande skipper, e grande tripulação! Depois de fundeados tivemos de levantar o ferro novamente (à mão por enquanto) porque estávamos (sem o saber) na linha de aproximação dos ferries. Correcção feita, foi tempo de cerveja bem merecida, do mergulho refrescante e da sandocha para repor energias.
Em terra, experimentámos uma piña colada no bar do Hotel Tamarindo e de seguida fomos explorar a ilha. Como era bastante estreita resolvemos ir até ao outro lado ver uma baía onde se faz snorkelling. Para lá chegar subimos uma rampa mortífera, este pessoal faz as estradas pelo caminho mais curto e por vezes surgem rampas com inclinações que mesmo a pé custam a subir. Quando chegámos a um dos extremos da ilha, o Sol estava a pôr-se e o céu tinha as nuvens de todas as cores. Na bruma, ao fundo, como acontece nos filmes de piratas, as ilhas de TOBAGO CAYS fundiam-se num cinzento azulado com o céu e com o mar que escurecia a uma velocidade enorme.
Quando chegámos de novo à praia para ir buscar o dinghy, já era noite cerrada e vimo-nos aflitos para entrar nele devido à ondulação e à corrente. A meio da tarde já se tinha solto do cais, mas como a corrente leva tudo para a praia, quando o Nuno, a Teresa e o Paulo chegaram, o dinghy estava alegremente solto ao pé da margem.
Quando chegámos ao barco já cheirava ao jantar preparado pelo Nuno. Esparguete com salsichas. As nuvens armazenavam chuva e por isso fechámos um pouco os albóis embora a temperatura estivesse quente.
Acabado o jantar ainda dei dois dedos de conversa no convés, e o sono começou a vir a galope.
Foi para isto que nós nascemos! Como dizia o meu amigo Pedro Santos!
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